A indústria de vestuário do Brasil está projetada para alcançar uma receita superior a R$ 153 bilhões até o final deste ano, de acordo com estimativas da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Caso essa previsão se materialize, o setor experimentará um aumento de 2,7% em relação a 2021.
Com base nos dados obtidos pela CNN, os estados brasileiros que mais contribuem para esse cenário positivo são São Paulo (27%), Santa Catarina (17%), Minas Gerais (13%), Paraná (8%) e Rio de Janeiro (8%).

Atualmente, o Brasil abriga aproximadamente 18 mil empresas operando no setor de vestuário, o que resulta na criação de 957 mil empregos diretos, de acordo com as estatísticas oficiais da Abit. Em 2022, espera-se que o segmento produza cerca de 5,3 bilhões de peças de vestuário.

“Tivemos um 2021 muito bom, mas este ano nos surpreendeu positivamente com uma demanda maior, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. Para atender a esse aumento na procura, foi necessário ampliar a produção”, comenta Tálita Forlin, representante do setor.
No entanto, apesar dos resultados promissores deste ano, ainda não foi possível uma recuperação total do setor em comparação com os períodos anteriores à pandemia de Covid-19. Segundo a Abit, o setor de vestuário registrou uma receita de R$ 186 milhões em 2019.